quarta-feira, 6 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Saúde lança campanha para aumentar doações de órgãos.
Uma campanha para que a família autorize a doação de órgãos foi lançada hoje (27) pelo governo. A campanha na mídia também vai incentivar os profissionais de saúde a notificar os casos de morte cerebral às centrais estaduais de transplantes.
Para doar um órgão ou tecido, não é preciso assinar documento por escrito. A família deve estar ciente da vontade, pois é ela que autoriza a doação em caso de morte cerebral. No entanto, a recusa de parentes em autorizar a doação é apontada pelo Ministério da Saúde como um dos obstáculos para aumentar o número de transplantes no país.
Segundo o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame, em 24% dos casos de morte cerebral, a família não autoriza a doação. A campanha será veiculada na internet, em veículos impressos e nas emissoras de rádio e televisão a partir do dia 6 de outubro.
O ministério anunciou recursos de R$ 76 milhões para incentivar o transplante de órgãos e tecidos no país. Do total, R$ 10 milhões serão para capacitar mais de 2 mil profissionais de saúde para tratar a questão do transplante com as famílias.
"A abordagem precisa ser aperfeiçoada e profissionalizada. A entrevista com a família tem técnica e pretendemos melhorar os entrevistadores na realização dessa tarefa, que é determinante para a doação ou não dos órgãos", disse Beltrame, após lançamento da campanha, que marca as comemorações do Dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos.
Segundo Beltrame, somente 50% das mortes cerebrais são notificadas. O ministério aumentou para R$ 600 o valor de remuneração pelos exames complementares para o diagnóstico da morte encefálica. "Queremos valorizar o profissional e que o diagnóstico saia rápido", afirmou.
Foram reajustados também os valores pagos pelas cirurgias de transplantes de córnea e de coração, com o objetivo de incentivar esse tipo de cirurgia no Sistema Único de Saúde (SUS). O governo prevê também a criação de 80 leitos na rede pública para o transplante de medula óssea, equivalente a R$ 16 milhões, e a implantação de bancos de tecidos (córnea, pele e osso) em dez estados, com investimento de R$ 20 milhões.
Em 2009, foram realizados 20.253 transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão), córnea e medula óssea no Brasil. No primeiro semestre deste ano, foram 2.367 transplantes, um aumento de 16,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Cerca de 60 mil pessoas aguardam na fila por um órgão, conforme dados do governo.
O tempo de espera varia de acordo com a unidade da federação e com o tipo de órgão ou de tecido doados. Uma estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2004 a 2006, mostra que as regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, com exceção do Rio de Janeiro, apresentam o menor tempo de espera e fazem o maior número de transplantes. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, a taxa de doação cresceu 60% no país desde 2007.
MATÉRIA,CORREIO BRASILIENSE.
PUBLICAÇÃO 27/09/2010.
SILEIDE DA CRUZ,FACULDADE VASCO DA GAMA.8AM.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Uma opção para quem precisa de um transplante de córneas
Uma bolada no futebol, uma conjuntivite, um acidente na fábrica, um cisco nos olhos, uma explosão no forno do fogão, um acidente de automóvel, tudo isso é perigoso e pode ser motivo de perda de visão. Como opção para recuperar a visão, resta apenas um transplante que tem toda a sua base estruturada em banco de olhos.
O transplante de córnea é a mais comum modalidade de transplante de tecidos. Nos Estados Unidos são feitos cerca de 35.000 transplantes de córnea por ano, com sucesso de 90% em casos de bom prognóstico. No Brasil, o número de transplantes é ainda pequeno (mais ou menos 3.000/ano), apesar das constantes campanhas, como também da lei criada no último ano pelo Governo Federal que estabeleceu a inclusão na carteira de identidade do termo doador de órgãos. Caso a pessoa não se interessar em ser um doador de órgãos, basta que ele não inclua isto em sua identidade.
Banco de Olhos
Um banco de olhos é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações, prepara e distribui córneas para transplante, ensino e pesquisa. O Banco de olhos não escolhe e nem tem preferência de qualquer espécie, pois a pessoa que irá receber os olhos entrará numa lista de espera seguindo uma ordem cronológica de inscrição. Se os olhos doados forem de cor diferente da do olho do paciente que irá receber, não haverá problema, pois as partes dos olhos que serão utilizados não influem na cor. Não há idade limite para ser doador. O paciente pode ter qualquer idade para ser beneficiado com o transplante.
Mesmo que a pessoa tenha qualquer deficiência nos olhos pode ser doador, mesmo que tenha os olhos afetados por miopia, hipermetropia, astigmatismo, catarata e outras doenças, poderá doá-los; pois para o transplante é aproveitada apenas a córnea. O restante é utilizado para pesquisa de doenças oculares. A equipe técnica de um banco de olhos é normalmente composta por especialistas em oftalmologia, médicos e outros profissionais aptos na manutenção de um trabalho médico altamente especializado. Em alguns casos, os bancos de olhos contam trabalhos de divulgação. No Brasil podemos encontrar estes serviços ligados aos centros de transplantes de órgãos, normalmente vinculados às secretarias estaduais de saúde nos diversos estados do país. Além disso, uma boa parte deles são particulares ou ligados a alguma universidade federal ou estadual.
Indicação
Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidade central da córnea, curvatura anormal da superfície da córnea, que não possa ser corrigida por lentes de contato infecção que não responde ao tratamento clínico. Normalmente os tipos de anestesias que podem ser a geral ou local, dependendo da idade, cooperação do paciente e das condições do olho. A anestesia geral é obrigatória em recém nascidos, crianças e adultos que não cooperam.
Já o doador é toda pessoa que voluntariamente se inscreva em banco de olhos ou em um dos postos de doação. Além disso, os interessados em realizar uma doação podem ainda no Brasil, colocar na carteira de identidade se é ou não um doador, tanto de córnea, como de qualquer outro órgão. No caso da doação dos olhos, os bancos de olhos e postos de saúde lembram que é melhor fazer a doação em vida.
Com a doação de seus olhos, estes podem ser utilizados, após sua morte, por qualquer outra pessoa que deles necessite. O doador deve preparar seus familiares para que seja cumprida sua vontade após sua morte. A família deve avisar o banco de olhos imediatamente após a morte do doador, pois os olhos poderão ser retirados só até quatro horas após o falecimento.
Tecido /Doação
O tecido ocular vem de pessoas que querem doar seus olhos por ocasião da morte para beneficiar pessoas com deficiência visual. Alguns assinam um cartão de doação em vida; outros não o fazem, mas seus familiares, sabendo que da intenção de seu ente querido, assinam o formulário de doação no momento da morte. A doação ocular só se torna efetiva após a morte.
Uma das perguntas, segundo o oftalmologista Dr. Stanley Campolina Vidal, especialista em vítreo e retina, mais comuns por parte da sociedade é saber se todo o olho é transplantado. Isto não acontece, pois apenas a córnea é transplantada. Outras partes do olho podem ser usadas de outras maneiras. A esclera, que é a parte branca do olho, por exemplo, é usada em cirurgias de plástica ocular. Outras partes do olho são usadas em pesquisa sobre causas e cura de doenças oculares causadoras de cegueira. A córnea é a parte anterior e transparente do olho. Ela é como o vidro do relógio.
Para o oftalmologista, é importante lembrar sobre a importância da doação, pois em alguns, como nas emergências por exemplo, às vezes o paciente pode esperar muito tempo até ter o material doado à disposição. Segundo ele, a córnea é um tecido nobre, que pode dar esperanças para quem realmente precisa.
Qualquer pessoa, ou melhor qualquer um que tenha a córnea sadia pode ser doador. Não há limite de idade. O uso de óculos não impede a doação. Para doar as córneas, ou melhor se as pessoas tem intenção de doar, basta assinar um cartão de doação junto ao Banco de Olhos ou apenas preencher o formulário aqui disponível. Não se esqueça de avisar sua família e amigos da sua intenção, pois, para que a doação se concretize, são eles que devem notificar o Banco no momento da morte. Quando a pessoa é menor de idade, os pais ou responsáveis é que têm que dar o consentimento, explica o médico.
Em casos de desistência da doação, basta que a pessoa rasgue o cartão de doação e comunique o fato à família e ao Banco de Olhos. A doação não interfere com o velório ou o enterro. A doação não altera a aparência do doador e não atrasa o enterro. Não existem gastos com a doação. A doação não acarreta nenhum gasto para a família do doador. Os custos envolvidos no preparo da córnea (R$600,00) são cobertos pelo Banco de Olhos.
Transplante
O transplante é uma cirurgia que troca a porção central da córnea doente por uma córnea sadia doada. A nova córnea é fixada com um fio especial mais fino que um fio de cabelo, com o auxílio de um microscópio cirúrgico.
Para exemplificar um transplante de córnea, é como voltarmos ao exemplo de um relógio, se o vidro estiver embaçado fica difícil enxergar o mostrador. Para podermos usá-lo, é necessário substituir o vidro por outro transparente. Da mesma forma, o transplante só está indicado quando o problema for na córnea. Isto pode acontecer por diferentes motivos, ou seja, por alguma doença adquirida, por um defeito de nascimento ou por um ferimento. Em tais situações, a visão fica prejudicada e não é possível melhorá-la com uso de óculos. Só a troca da córnea doente por outra sadia e transparente pode melhorar a visão.
Informações e Controle de Qualidade
Em princípio, todas as doações são aceitas. O ato da doação é extremamente benéfico à família pesarosa. É portanto um direito inalienável dessas famílias.
O Banco de Olhos exerce, no entanto, rigoroso controle de qualidade visando oferecer córneas viáveis e com mínimo risco de transmissão de doenças ao doador. Todas córneas são examinadas duplamente à Lâmpada de Fenda: no globo ocular e "in vitro", dentro do líquido preservante. O meio de preservação é o Optisol.
Para que uma córnea seja candidata a uso são necessários: em primeiro lugar que uma amostra de sangue do doador esteja disponível para exame sorológico para que a história nosológica do doador seja conhecida. Os exames sorológicos de rotina são o do ELISA anti-HIV I-II e HBs AG. A análise do prontuário médico é a "pedra fundamental" de nosso controle da transmissão de doenças pelo enxerto.
Cerca de 50% das doações são reprovadas pelo controle de qualidade. O tecido impróprio para transplante é utilizado em treinamento cirúrgico, pesquisas médicas e, em última instância, cremado. O método de obtenção de córnea é "hospitalar ativo". Os técnicos treinados do Banco de Olhos procuram as famílias dos pacientes hospitalizados recém-falecidos e pedem pela doação. As campanhas e cartões de doação servem apenas de alerta para a existência do programa de doações mas não constituem fonte importante de aquisição dos nossos tecidos.
Colaboração:Teôni Maria Vilas Boas de Oliveira Vilas Boas- 8º semestre Serviço Social- Faculdade Va
Cidadania X Doação de Sangue
As 10 perguntas mais freqüentes sobre doação de órgão
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
TRANSPLANTES AS CLARAS
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Histórias de mães, pais e filhos que, mesmo em casos arriscados, não hesitaram em doar um órgão ao parente que precisava de transplante para conseguir viver
Fonte Revista Veja abril 2010 Colaboração: Lais do Rosário 8º semestre- Faculdade Vasco da Gama- Curso de Serviço Social |
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
REPORTAGEM DO FANTASTICO
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
DESABAFO DE UM MÉDICO DA CENTRAL DE REGULAÇÃO DA BAHIA
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O PERIGO DE UMA HISTORIA ÚNICA- SURPREENDENTE E ELUCIDADOR!!!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
APROVAÇÃO DO 2º TRABALHO CIENTIFICO
Temos a honra de informar que o seu trabalho intitulado "MORTE E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: UMA PRÁTICA CULTURAL CONTEMPORÂNEA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS TRANSPLANTES " foi Aceito por nossa comissão de avaliação.
A forma de apresentação escolhida foi: Poster (Painel)
Lembramos que apartir deste momento, para que os trabalhos sejam incluidos na programação do congresso ou sejam liberados para digitação online do eposter (poster eletrônico) é necessária a quitação de sua inscrição e que este prazo acaba, sem prorrogações no dia 15 de setembro, 2010.
Informamos ainda que todos os trabalhos aceitos poderão ser publicados no Transplantation Proceedings (Acesse: http://www.transplantes2010fp.com.br/congresso/trabalhos.asp ).
Bem como, que durante o congresso a ABTO estará
recebendo em midia (CD) os trabalhos para publicação, de acordo com as normas
Qualquer dúvida, entre em contato.
Att,
Comissão Científica
CBTFP 2010
da revista.
APROVAÇÃO DE TRABALHO CIENTIFICO
Prezado(a) ELISANGELA DE SOUZA SANTOS ,
Temos a honra de informar que o seu trabalho intitulado "A NEGATIVA FAMILIAR PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E AS INTERFACES COM POLITICA LOCAL DE SÁUDE : A EXPERIENCIA DA CIHDOTT DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE SALVADOR" foi Aceito por nossa comissão de avaliação.
A forma de apresentação escolhida foi: Poster (Painel)
Lembramos que apartir deste momento, para que os trabalhos sejam incluidos na programação do congresso ou sejam liberados para digitação online do eposter (poster eletrônico) é necessária a quitação de sua inscrição e que este prazo acaba, sem prorrogações no dia 15 de setembro, 2010.
Informamos ainda que todos os trabalhos aceitos poderão ser publicados no Transplantation Proceedings (Acesse: http://www.transplantes2010fp.com.br/congresso/trabalhos.asp ).
Bem como, que durante o congresso a ABTO estará
recebendo em midia (CD) os trabalhos para publicação, de acordo com as normas
da revista.
Qualquer dúvida, entre em contato.
Att,
Comissão Científica
CBTFP 2010